Vivemos uma época em que há uma explosão de dados sendo produzidos ininterruptamente. Além das pessoas conectadas 24 horas por dia em seus smartphones, temos agora os objetos conectados, graças à internet das coisas. Embora esses dados sejam produzidos de forma desordenada e desestruturada, o uso do big data, com a seleção, tabulação e estruturação dessas informações, pode gerar insights preciosos para as empresas.

Com o tratamento desses dados, os empreendedores poderão fazer previsões de mercado, identificar problemas, analisar o comportamento dos clientes, identificar a aceitação de determinados produtos ou serviços, entre outras análises. Neste post, vamos ver 5 passos para preparar a sua empresa para o uso do big data. Confira!

1. Faça um planejamento sólido

Um bom planejamento é a base para qualquer projeto, principalmente quando se trata de algo que mude a cultura de uma empresa. Por isso, é necessário definir com clareza os objetivos que a organização deseja alcançar com o big data.

Ao contrário do que muita gente imagina, trabalhar com big data não se resume a ter um software e esperar que as coisas aconteçam. A empresa deve definir o que quer extrair do programa, pois ele é apenas um veículo para chegar aos objetivos, e não o fim.

2. Entenda como fazer a aplicação

Para fazer o uso do big data, a empresa deverá levar em conta algumas considerações, pois estamos falando de uma ação estratégica que deverá ser direcionada a resultados específicos.

Para fazer uma implementação segura e eficiente, a organização deverá contar com frameworks de administração de dados sólidos, além de disponibilizar um orçamento específico para a captação dos dados internos e/ou externos.

Não podemos esquecer as novas diretrizes que entrarão em vigor com a LGPD — Lei Geral de Proteção de Dados. Afinal, desde já, cabe às empresas começar a trabalhar com base na nova lei, para estar 100% adaptadas quando ela realmente passar a valer, em fevereiro de 2020.

Por isso, é importante investir em uma política de privacidade, principalmente ao lidar com dados pessoais e sensíveis, para não ser penalizado no futuro. É necessário, também, investir em uma política de segurança dos dados, pois, com um fluxo maior de informações, aumentará o interesse de pessoas mal-intencionadas em extraviá-los ou sequestrá-los por meio de ataques de ransomwares.

3. Faça um balanço dos dados

Todas as empresas têm um fluxo de dados constante. As que ainda não fazem o uso do big data apenas os armazenam em banco de dados, sem muita preocupação com estruturação, gerando apenas arquivos para uma eventual consulta.

Esse fluxo de informações não estruturadas, sejam elas produzidos em redes sociais, sistemas internos ou sensores, pode ter informações preciosas — porém, nem todo byte gerado, em um primeiro momento, será importante para os seus objetivos. Daí a necessidade de fazer essa triagem inicial.

Quando o big data surgiu como uma forte tendência, muitas empresas se viram na necessidade de correr para analisar todos os dados produzidos. Não podemos esquecer que o big data é baseado nos 5 Vs: Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade e Valor, e é justamente nesse último que se encontra a chave da questão.

Para que um dado seja estruturado, analisado e tratado, ele deve gerar um valor para a empresa, caso contrário, significará tempo, profissionais e recursos desperdiçados.

Cabe aos gerentes de TI serem menos afoitos e começarem a averiguar como os dados podem realmente ser úteis para a empresa. Para isso, será necessário fazer um inventário dos dados que são criados internamente e definir quais serão as fontes externas para análise.

Dessa maneira, será possível preencher as lacunas que foram definidas no planejamento sobre quais tipos de dado pretende-se retirar para a geração de insights.

4. Reavalie a sua infraestrutura

A implementação do big data em uma empresa exigirá uma série de mudanças na infraestrutura de servidores e armazenamento, principalmente nas corporações em que a infraestrutura não tem a maturidade digital necessária.

Isso porque os gestores de TI deverão estar preparados para lidar com a expansão na produção, armazenamento e processamento dos dados não estruturados.

Esse tipo de visão requer que o gestor identifique a melhor abordagem para os sistemas, pois eles terão de ser escaláveis e extensíveis. Por isso, será necessário o desenvolvimento de um plano que integre todos os sistemas da corporação, para que a análise de big data seja alimentada de forma centralizada.

5. Prepare bem a sua equipe

Como sabemos, um dos grandes erros das empresas que querem se aventurar pelo big data sem o devido preparo é o de achar que apenas um bom software é o necessário. O ideal é começar fazendo o oposto, montando uma boa equipe multidisciplinar, que tenha preparo para lidar com as diferentes nuances dessa ferramenta.

Esses profissionais deverão estar presentes desde o princípio da implementação e da mudança cultural, que é inerente a esse novo momento. Essa equipe contribuirá para orientar a gestão na busca pelos equipamento corretos, que auxiliarão na análise, coleta e armazenamento dos dados da empresa, levando em consideração todo o planejamento inicial.

Se a sua organização está com um orçamento apertado ou não tem a experiência necessária para lidar com todo o planejamento que um bom uso do big data exige, poderá suprir essa demanda por pessoal qualificado contratando com uma assessoria ou fazendo a terceirização do planejamento e execução.

Desse modo, sua empresa contará com profissionais experientes e com bagagem no setor a um custo mais acessível. Você poderá focar o core business do seu negócio e trabalhar para o crescimento da empresa, recebendo os relatórios detalhados com os insights obtidos para agir estrategicamente. Com isso, poderá escalar e absorver a experiência e know-how do parceiro para, quem sabe, montar a sua equipe interna no futuro.

Esperamos que, após a leitura deste post, você esteja preparado para fazer o uso do big data de forma eficiente e certeira. Lembre-se sempre de que os softwares são apenas um meio, e não o fim — eles devem se juntar a uma equipe competente e a um bom planejamento.

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