A expressão “transformação digital” já não é vista como uma tendência: tornou-se pré-requisito de sobrevivência. O mercado de soluções para transformação digital ultrapassa US$ 900 bilhões e deve chegar a US$ 3,9 trilhão até 2027, num crescimento anual composto de 23,9%. Ainda assim, estudos mostram que algo entre 70% e 95% dos programas falham em gerar valor tangível ao negócio. Não é por falta de tecnologia, visto que a cada mês surgem novas plataformas de IA generativa, nuvem, low-code e automação. Na maioria dos casos, o obstáculo está na capacidade de conectar essas tecnologias a processos centrais, cultura organizacional e métricas de negócio.  

Em 2025, 89% dos executivos afirmam ter conduzido pelo menos uma iniciativa de transformação digital nos últimos dois anos, mas apenas 35% dizem que estas iniciativas atingiram plenamente os objetivos definidos — um hiato que custa bilhões em investimentos desperdiçados e ameaça a vantagem competitiva das empresas. Por trás desse contraste está, quase sempre, a ausência de um parceiro de tecnologia capaz de transformar visão estratégica em execução disciplinada, modernizar sistemas legados sem interromper a operação e transferir conhecimento para o time interno.  

Nesse post vamos falar do papel da uma empresa parceira de tecnologia na jornada de transformação digital, explorando desde as primeiras discussões de negócio até a medição efetiva de ROI, e mostra como ela pode fazer a diferença. 

Continue a leitura e saiba mais! 

O que mudou na transformação digital 

Do suporte à co-criação de valor 

O Gartner observa que as áreas de TI deixaram de ser meros provedores de serviço para se tornarem ativos centrais na estratégia corporativa, integrando-se às decisões de produto, modelo de negócio e experiência do cliente. Esse reposicionamento cria um vácuo de competências – desde arquitetura de dados até governança, DevSecOps e ciência de dados – que dificilmente pode ser preenchido apenas com contratações internas, sobretudo em empresas cujo core histórico não é tecnologia. 

Fator tempo e a pressão por resultados 

A explosão de dados, IA generativa e novos canais digitais reduziu a janela competitiva: clientes esperam jornadas fluídas, personalização em tempo real e releases semanais, não anuais. A McKinsey aponta que os programas bem-sucedidos seguem um roadmap detalhado, priorizando “pockets of value” de alto impacto antes de escalar. Sem um parceiro habituado a operar nesse ritmo, muitas organizações ficam presas a POCs eternas ou releases atrasados. 

O parceiro como tradutor de ambição em execução 

Toda transformação começa com slogans grandiosos — “ser data-driven”, “adotar IA” — que precisam virar backlog, sprint e métrica de negócio. Um parceiro experiente facilita workshops de visão de futuro, elabora o roadmap e define quick wins que financiam etapas subsequentes. Essa disciplina de execução reduz incertezas e aumenta em até três vezes a probabilidade de sucesso, segundo estudos da McKinsey sobre “Rewired Enterprises”. 

Diagnóstico profundo 

Antes de sugerir tecnologia, o parceiro mapeia processos AS-IS, dependências de sistemas legados e indicadores financeiros. O resultado é uma priorização factual, não movida por hype. Na prática, isso significa evitar a compra de uma ferramenta de IA para um problema que exige, primeiro, governança de dados

Roadmap incremental 

Com o diagnóstico em mãos, o parceiro estrutura ondas de entrega — MVPs, pilotos controlados e rollouts graduais — ligados a métricas de crescimento ou eficiência. Empresas que seguem esse modelo reduzem o “payback” médio em 30%

Ganho de escala e acesso a competências 

Contratar internamente especialistas em cloud, segurança, ciência de dados e UX pode levar meses. Enquanto isso, o backlog cresce. Parceiros trazem squads multidisciplinares com profissionais certificados que se plugam rapidamente à operação do cliente. No relatório Global DevSecOps 2024, 70% das empresas levaram mais de um mês para tornar um desenvolvedor produtivo, e a complexidade de ferramentas só aumenta. Ao terceirizar parte dessas competências para um parceiro, a empresa acelera o time to talent e reduz custos de recrutamento. 

Governança, risco e segurança: fundamentos não negociáveis 

Transformação digital implica migrar dados sensíveis para a nuvem, expor APIs e adotar ciclos de deploy contínuo. Sem governança e DevSecOps maduros, o risco operacional e regulatório dispara. Pesquisas mostram que Adoção de DevSecOps aumenta eficiência, reduz falhas de segurança e traz economias diretas em custos de retrabalho. Um parceiro sólido incorpora essas práticas à esteira de desenvolvimento desde o Dia 1, garantindo auditoria, logs e observabilidade. 

Conectar ontem ao amanhã: integração de legados 

Segundo a PremierNX, sistemas legados incompatíveis são um dos maiores empecilhos a iniciativas digitais, elevando custos e atrasando projetos. Modernizar sem interromper a operação exige arquiteturas de microsserviços, containers e mensageria em tempo real, além de estratégia de migração faseada. Estudos mostram que empresas que modernizam legados aumentam a velocidade de release em 40% e habilitam uso de IA e automação avançada. O parceiro atua como “cirurgião” desses sistemas — criando camadas de API, refatorando componentes críticos e retirando gradualmente tecnologias obsoletas. 

Cultura de aprendizado e autonomia 

Sem mudar a cultura, a tecnologia acaba sendo apenas um acessório. Parceiros de alta performance incluem planos de capacitação, pair programming e comunidades de prática. Estudos apontam que ecossistemas colaborativos aceleram a qualificação da força de trabalho e dividem o risco da inovação entre várias empresas. Ao final do projeto, o time interno deve ser capaz de manter e evoluir a solução, reduzindo dependência externa. 

ROI e métricas de valor 

Uma pesquisa da Harvard Business Review estima que US$ 900 bilhões em iniciativas digitais foram desperdiçados em 2024 por falta de medição apropriada de valor. Bons parceiros trabalham com o CFO para modelar business cases, definir KPIs de receita, eficiência ou mitigação de risco e acompanhar o valor realizado em tempo real. Empresas que adotam dashboards de valor integrado conseguem ajustar rota mais rápido e aumentar o ROI em até 25%

Como escolher o parceiro certo 

Fit estratégico: ele compreende o mercado e os objetivos de longo prazo, não apenas a tecnologia. 

Prova social: estude cases com resultados mensuráveis, como os da McKinsey Digital ou de grandes fabricantes que atingiram ganhos de eficiência significativos. 

Capacidade de escala: verifique certificações, tamanho de squads e acordos de nível de serviço. 

Transferência de conhecimento: programas formais de coaching, documentação e hand-over. 

Para que você possa se aprofundar ainda mais, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo:     

Conclusão 

Transformação digital deixou de ser um projeto pontual: tornou-se processo contínuo de reinvenção do negócio. Sem um parceiro que una estratégia, execução técnica e gestão de mudança, o risco de desperdiçar recursos e perder competitividade é altíssimo — 70% dos programas falham justamente por não preencher essa lacuna. Quando bem escolhido, o parceiro de tecnologia acelera o time-to-market, reduz custos operacionais, moderniza legados com segurança e cria uma cultura de inovação que permanece mesmo após o término do contrato. Em outras palavras, ele converte potencial tecnológico em vantagem competitiva sustentável — a diferença entre sobreviver e liderar na próxima década digital. 

Esperamos que você tenha gostado do conteúdo desse post!  

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